terça-feira, 26 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
FORCA EM PELOTAS?

Segundo Nelson Nobre Magalhães, em sua coleção "Pelotas Memória", em meados de 1850, havia uma forca na cidade de Pelotas. Esta se localizava onde hoje é o Parque Dom Antônio Zattera (antiga Praça Júlio de Castilhos) sendo mais tarde transferida para a Rua Urbano Garcia, ao lado do Santa Bárbara.
Além de um negro executado por crime de homicídio, também foram enforcados os escravos: Salvador, Bento e João por assassinato do patrão do iate "Quibebe".
O escravo de nome Belisário por esfaqueamento de Manoel Montaño e esposa e outro escravo que assassinara o capataz da charqueada de José Antônio Moreira.
O condenado, vestido de túnica branca, era acompanhado, durante todo o seu trajeto à forca, pelo povo e pelo Santíssimo Sacramento.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Pelotas da arte, da magia, do espetáculo e do sonho...
João Bachilli e um grupo de amigos que fazia ginástica olímpica resolveu se unir, dedicando-se a acrobacias, há mais de 21 anos - 1987, com participação do TEP - Teatro Escola de Pelotas e da amiga Bartira Franco.
Participavam alunos do TEP e pessoas da comunidade. Passavam um bom tempo treinando, pesquisando, fazendo animações, como palhaços, inclusive, o próprio João, sem pretensões de números...
Faziam pequenas montagens, aberturas de eventos, como Fenadoce e Fecriança e com isso foram conquistando espaços maiores.
A primeira incentivadora foi Berê Führo Souto, pois o grupo de amigos treinava na Academia Estímulo (de propriedade de Berê).
Segundo João Bachilli, no começo tudo foi extremamente difícil, muitos se apresentavam de pés descalços, pois não tínham sapatilhas e nem dinheiro para comprá-las. Eram vários alunos, vários grupos diferentes.
Não havia a estrutura de hoje para oferecer qualidade maior de treinamento, e o grupo não possuía tempo disponível. Tudo era muito corrido...
Com o tempo, passaram a treinar no Colégio Municipal Pelotense, com apoio do professor Luiz Eduardo Nogueira, o Adinho, então diretor, grande incentivador do Tholl, que também conta até hoje com apoio e colaboração da diretora, professora Marita, por quem o Tholl tem imenso carinho.
Aos poucos, começaram a aparecer mais integrantes para participar do Grupo, passaram a ter mais tempo para os treinos e puderam qualificar mais cada um dos integrantes.
O Grupo Tholl ficou sediado no Pelotense por seis anos.
Diz Bachilli: “Ensaiávamos Tholl diariamente, todos os dias da semana, almoçávamos todos na minha casa ou em algum restaurante quando havia dinheiro”, lembra com carinho, revelando que “com o trabalho de animação começando a surgir, a gente abriu mão do cachê para comprar os apetrechos para o espetáculo. Aos poucos fomos comprando... E aí está o Tholl”.
Faltava uma semana para a estréia e tivemos muita sorte sorte. Creio que estávamos “bem assistidos”, pois apareceu um trabalho grande de animação, entrou dinheiro e fizemos o primeiro espetáculo no Theatro Sete de Abril.
Casa lotada, o que não foi um parâmetro, pois a maioria das pessoas era das nossas famílias e amigos.
Após mais um espetáculo, em 2002 ou 2003, apareceram mais pessoas, pediam cenas, empresas passaram a contratar o Grupo.
Então apareceram amigos, lembra Bachilli, “a jornalista Elaine Acosta e Paulo Martins, que abraçaram a produção, pois não tínhamos tempo para isso e o tempo que tínhamos não podíamos perder, ensaios... quando se faz tudo junto, não se consegue aprimorar”.
Após a contratação da produção, o Grupo passou a investir mais em si, treinar mais ainda e o espetáculo chegou mais perto do que é hoje.
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