segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

MERCADO PÚBLICO DE PELOTAS

Construído em 1848 e de estilo neo-clássico, o Mercado Público de Pelotas esta no rol dos prédios mais belos da cidade

Entre 1911 e 1914 teve reformulações que mudaram sua fachada e planta

A torre do relógio e o farol de ferro foram importados de Hamburgo (Alemanha).


Vista lateral.
O Mercado Público tem hoje, cerca de 120 bancas.



A torre imita a famosa Torre Eiffel, de Paris.



Do farol, que no alto tinha a estátua do deus Mercúrio, se emitia a luz de uma poderosa luminária rotativa.


Atualmente, nosso Mercado Público passa por uma nova reformulação. As bancas internas foram desocupadas para que a Prefeitura possa realizar a obra.

Fotos/fonte: internet
Informações/fonte: http://www.ufpel.tche.br/pelotas/pelotas.html

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

EXUPÉRY EM PELOTAS

Ontem pela tarde, ao passar defronte à Livraria Mundial, ali na Rua XV de novembro, não resisti àquela vitrine recheada de livros, parei por uns minutinhos para contemplar todo aquele tesouro.

Entre muitos títulos interessantes estava um livro de Antoine Saint Exupéry. Exupéry, aquele do livro " O Pequeno Príncipe". Quem não leu o livro, com certeza conhece parte dele ou algumas frases que se tornaram famosas como: "Tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas..."

Pois bem, estava eu hoje, pesquisando algum texto para postar quando encontro na obra "Pelotas Memória", de Nelson Nobre, o seguinte artigo: EXUPÉRY EM PELOTAS.

Exupéry, esteve em Pelotas!


E segundo Nelson Nobre, não foi apenas por uma vez, mas por diversas oportunidades...

Francês, piloto e escritor, nasceu em 1900, na cidade de Lyon. Aos 21 anos começou a trabalhar como piloto civil e aos 26 já fazia parte do grupo de pilotos pioneiros do correio aéreo entre Europa, África e América Latina.

Em um domingo de fevereiro de 1935, Exupéry chega a Pelotas pilotando um Breguet 393, denominado "Gaivota", sendo que depois, o piloto-escritor durante muito tempo cruzou os céus latinoamericanos, detendo-se em Pelotas por diversas vezes. Costumava dizer: "Antes de escrever é preciso viver".

Em 31 de julho de 1944, em uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy, Exupéry foi abatido por um caça alemão. Os restos do avião nunca foram encontrados e ele foi dado como desaparecido em ação...

Parte do texto do livro "O Pequeno Princípe":

"Tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas...Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, pois cada pessoa é única, e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito; mas não há os que não levam nada. Há os que deixam muito; mas não há os que não deixam nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente que duas almas não se encontram ao acaso."

Principais Obras

O aviador (1926);

Correio do Sul (1928);

Vôo Noturno (1931);

Terra de Homens (1939);

Piloto de Guerra (1942);

O Pequeno Príncipe;

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Brasão, Bandeira e Hino de Pelotas.

Brasão


Coroa da Cidade - constituída de 5 torres; identifica a cidade.

Espiga de Arroz - Representa a maior fonte de economia da região.

Índio - Remando em uma pelota de couro que deu o nome da cidade. Foi alterado, pois era um índio nadando e puxando a pelota.

Ramo de Louro - Assinala o aniversário da cidade.

Boi - Lembra as Charqueadas, origem de Pelotas.

Obelisco - Monumento erguido durante a Monarquia por Idealistas Republicanos. Marco inicial do povoamento da cidade.
Cruz de Malta - Homenagem aos portugueses Rosa - Símbolo da caridade do Patrono São Francisco de Paula.

Dentro da roseta, encontram-se as letras: S F D P C Caritas de São Francisco de Paula. O brasão foi feito em comemoração aos 150 anos de Pelotas, em 24 de outubro de 1961, por Artur Henrique Foerstnow.




Princesa do Sul


Cognome recebido por ser considerada a cidade mais importante da província, de berço privilegiado, desde o cuidado no seu traçado, até seus mínimos detalhes arquitetônicos, ricamente trabalhados em moldes europeus.

Seu glamour foi tal que recebeu este cognome.

Seu povo, responsável pelo seu desenvolvimento e consequente crescimento cultural, nos legou um patrimônio onde sua história se retrata.



HINO DE PELOTAS

Letra de: Hipólito Lucena
Música de: Romeu Tagnin

Salve salve Pelotas querida
Formosíssima Terra do Sul
Tens coberta de glórias a vida
Como é lindo o teu céu tão azul.

Não há terra, no mundo grandiosa
Que te iguale no esplêndido brilho
De Pelotas a Terra, formosa
Tenho orgulho, também de ser filho.

No teu seio aparece, fulgura
Alegria, instrução e valor
São Gonçalo baixinho murmura
A canção da saudade e do amor.

Hei de sempre Pelotas te amar
E trazer-te na minha memória
Aprendi no teu seio chorar
E a sorrir nos momentos de glória.

Meus avós te souberam amar
Com orgulho carinho e respeito
E a morrer, me fizeram herdar
Esse amor que conservo no peito.

Salve salve Pelotas querida
Formosíssima Terra do Sul
Tens coberta de glórias a vida
Como é lindo o teu céu tão azul.


Fonte: http://www.ufpel.tche.br/

sábado, 19 de setembro de 2009

CURIOSIDADES DA ANTIGA PELOTAS

Segundo a obra "Pelotas Memória" do saudoso Nelson Nobre Magalhães, era comum, há 92 anos passados, pelas ruas de Pelotas se ver leiteiros com vacas cabresteadas, oferecendo leite tirado à frente do freguês.
Ao lado da Capela da Luz, existiu um cemitério subterrâneo. O mesmo era guarnecido com tampas de ferro, sendo obstruído com a edificação do templo.
Bem onde hoje está o chafariz na Praça Cel. Pedro Osório, existiu o PELOURINHO, onde os delinquentes e criminosos, eram amarrados e ante os olhos do público recebiam castigo através de açoites. Este local, até 1873 teve este fim.
"Amor a Deus", foi o primeiro centro espírita "filosófico-religioso", fundado em Pelotas na data de 18 de setembro de 1897.
A maior enchente que se tem notícias, aconteceu em 1828. As águas subiram tanto, que atingiram a descida do "Juca Afonso", rua Gonçalves Chaves esquina Sete de Abril (D. Pedro II). Esse flagelo durou quase 1 ano.
Em 20 de outubro de 1920, a cidade parou para ver o primeiro bonde cruzar as ruas de Pelotas. Cinco bondes a partir daquela data, transportavam os pelotenses.
Fonte: Pelotas Memória, Nelson Nobre Magalhães

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Porto de Pelotas

Pelotas é uma cidade de muitos encantos, onde cada bairro tem sua particularidade e sua identidade.
O bairro Porto é um dos lugares que acho dos mais bonitos e o que mais mexe com a minha imaginação.
Passear pelo Porto me faz sentir parte de uma história que não vivi e que pouco conheço.
Todos aqueles prédios, fábricas, casas de uma arquitetura fabulosa... Gostaria de ter conhecido o Porto há alguns anos, mas não achei nem fotos dessa época, tampouco sobre sua história.
Portanto, se alguém souber um pouco mais e quiser colaborar, envie para o email manuba@hotmail.com .
Enquanto isso, vamos conhecendo um pouco do Porto de hoje, sonhando que ainda veremos esse lugar com toda vida, cor e movimentação que um dia deve ter existido lá.















domingo, 7 de junho de 2009

Venha para a cidade mais doce do Brasil!



COMEÇA EM PELOTAS A 17ª FENADOCE!!!!

OS MAIS SABOROSOS DOCES...

ESPETÁCULOS, SHOWS, ARTE, MAGIA...


UMA CIDADE DE DOCES, CONSTRUÍDA SÓ PRA VOCÊ!





VENHA CONHECER...

Fenadoce - Feira Nacional do Doce - Website: http://www.fenadoce.com.br Endereço: Av. Pinheiro Machado, 3390/BR - 116 - Dist. Industrial - Pelotas - RS - CEP 96.050-000Telefone: (53) 3271-0002 / 3271-7104 - Celular: (53) 9241-1636 / 9122-4109 - E-mail: fenadoce@fenadoce.com.br

FOTOS/IMAGENS: FONTE SITE OFICIAL DA FENADOCE: www.fenadoce.com.br

domingo, 24 de maio de 2009

FORCA EM PELOTAS?

Foto: internet


Segundo Nelson Nobre Magalhães, em sua coleção "Pelotas Memória", em meados de 1850, havia uma forca na cidade de Pelotas. Esta se localizava onde hoje é o Parque Dom Antônio Zattera (antiga Praça Júlio de Castilhos) sendo mais tarde transferida para a Rua Urbano Garcia, ao lado do Santa Bárbara.
Além de um negro executado por crime de homicídio, também foram enforcados os escravos: Salvador, Bento e João por assassinato do patrão do iate "Quibebe".
O escravo de nome Belisário por esfaqueamento de Manoel Montaño e esposa e outro escravo que assassinara o capataz da charqueada de José Antônio Moreira.
O condenado, vestido de túnica branca, era acompanhado, durante todo o seu trajeto à forca, pelo povo e pelo Santíssimo Sacramento.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Pelotas da arte, da magia, do espetáculo e do sonho...


No começo tudo foi muito difícil.
João Bachilli e um grupo de amigos que fazia ginástica olímpica resolveu se unir, dedicando-se a acrobacias, há mais de 21 anos - 1987, com participação do TEP - Teatro Escola de Pelotas e da amiga Bartira Franco.
Participavam alunos do TEP e pessoas da comunidade. Passavam um bom tempo treinando, pesquisando, fazendo animações, como palhaços, inclusive, o próprio João, sem pretensões de números...
Faziam pequenas montagens, aberturas de eventos, como Fenadoce e Fecriança e com isso foram conquistando espaços maiores.
A primeira incentivadora foi Berê Führo Souto, pois o grupo de amigos treinava na Academia Estímulo (de propriedade de Berê).
Segundo João Bachilli, no começo tudo foi extremamente difícil, muitos se apresentavam de pés descalços, pois não tínham sapatilhas e nem dinheiro para comprá-las. Eram vários alunos, vários grupos diferentes.
Não havia a estrutura de hoje para oferecer qualidade maior de treinamento, e o grupo não possuía tempo disponível. Tudo era muito corrido...
Com o tempo, passaram a treinar no Colégio Municipal Pelotense, com apoio do professor Luiz Eduardo Nogueira, o Adinho, então diretor, grande incentivador do Tholl, que também conta até hoje com apoio e colaboração da diretora, professora Marita, por quem o Tholl tem imenso carinho.
Aos poucos, começaram a aparecer mais integrantes para participar do Grupo, passaram a ter mais tempo para os treinos e puderam qualificar mais cada um dos integrantes.
O Grupo Tholl ficou sediado no Pelotense por seis anos.
Diz Bachilli: “Ensaiávamos Tholl diariamente, todos os dias da semana, almoçávamos todos na minha casa ou em algum restaurante quando havia dinheiro”, lembra com carinho, revelando que “com o trabalho de animação começando a surgir, a gente abriu mão do cachê para comprar os apetrechos para o espetáculo. Aos poucos fomos comprando... E aí está o Tholl”.
Faltava uma semana para a estréia e tivemos muita sorte sorte. Creio que estávamos “bem assistidos”, pois apareceu um trabalho grande de animação, entrou dinheiro e fizemos o primeiro espetáculo no Theatro Sete de Abril.
Casa lotada, o que não foi um parâmetro, pois a maioria das pessoas era das nossas famílias e amigos.
Após mais um espetáculo, em 2002 ou 2003, apareceram mais pessoas, pediam cenas, empresas passaram a contratar o Grupo.
Então apareceram amigos, lembra Bachilli, “a jornalista Elaine Acosta e Paulo Martins, que abraçaram a produção, pois não tínhamos tempo para isso e o tempo que tínhamos não podíamos perder, ensaios... quando se faz tudo junto, não se consegue aprimorar”.
Após a contratação da produção, o Grupo passou a investir mais em si, treinar mais ainda e o espetáculo chegou mais perto do que é hoje.

domingo, 22 de março de 2009

Algumas fotos históricas

RUA MARECHAL FLORIANO

ESTAÇÃO DA VIAÇÃO FÉRREA

SOCIEDADE BENEFICÊNCIA PORTUGUESA


PRAÇA DOM PEDRO II

Estas fotos datam do ano de 1900 e foram extraídas do site: http://www2.cefetrs.tche.br/tro/fotospel.htm