sábado, 27 de fevereiro de 2010

VOCÊ RECONHECE A CIDADE DESTE COMERCIAL?

Texto e vídeo: bucomania http://www.youtube.com/watch?v=ZAAX7D1WPzg
Já viram a propaganda do novo Citroen C3?
Não se trata de uma cidadezinha do interior da França não...
Foi filmada inteiramente em Pelotas Em frente ao Teatro Guarany.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Charqueada São João, A casa das 7 mulheres!


A Charqueada São João foi construída em 1810 por Antônio José Gonçalves Chaves.


Antônio José Gonçalves Chaves, nascido em 1781 na Comarca de Chaves (nome que incorporou ao chegar no país), chegou ao Brasil em 1805.
Filho de Manuel José de Moraes e de Izabel Maria Gonçalves, foi casado com Maria do Carmo Secco e pai de Antônio José Gonçalves Chaves Filho.
Foi político, escritor, empresário e fazendeiro.

Em 1820 hospedou em sua propriedade o viajante francês Auguste de Saint- Hilaire, que era botânico e naturalista.

A Charqueada está localizada às margens do Arroio Pelotas, e é um dos lugares mais bonitos do Rio Grande do Sul.

A casa guarda uma parte da história do Rio Grande do Sul e foi comprada por Rafael Dias Mazza, em 1952, como presente para sua esposa Nóris Moreira Mazza.

Hoje em dia, é aberta à visitação turística guiada, na parte interna e externa, podendo fazer passeio de barco ou a cavalo, e desfrutar de almoço típico (carreteiro de charque e feijoada) para grupos previamente agendados. Possui amplo espaço para eventos, churrasqueiras, quadras de vôlei e futebol.

A casa ficou conhecida em todo Brasil pelo seu belo cenário exibido na minissérie "A Casa das Sete Mulheres" na Rede Globo, em 2003.
A minissérie baseou-se no romance de mesmo nome, da gaúcha Letícia Wierzchowski, lançado em abril de 2002 e com mais de 30 mil exemplares vendidos na época da minissérie.
A minissérie trazia a história uma personagem real chamada Manuela, vivida pela atriz Camila Morgado.
Manuela costumava ser apontada nas ruas de Pelotas, como a noiva de Giuseppe Garibaldi.
No romance, ambos rompem porque Manuela, não teve coragem de deixar a casa e acompanhá-lo.
Sofreu o resto da vida por isso: nunca se casou e teve uma vida solitária, enquanto seu amado viveu uma outra história de amor com a revolucionária Anita.
Conhecer a Charqueada é reviver um pouco da história da Revolução Farroupilha e dessa bela e triste história de amor entre Manuela e Garibaldi.
Texto/fonte de pesquisa: wikipédia
Fotos/fonte: internet

domingo, 21 de fevereiro de 2010

PRAIA DO LARANJAL



Pertinho da cidade (cerca de 10 minutos do centro), a praia do Laranjal dividida em Balneário Santo Antônio, Balneário dos Prazeres, Valverde, Novo Valverde e Colônia de Pescadores Z-3, oferece beleza e tranquilidade para quem quer curtir a praia.

Águas serenas, sombra à beira das figueiras  para quem quer apreciar um chimarrão e um maravilhoso calçadão para passear ou praticar exercícios.


Na praia do Laranjal você tem...

ESPORTES NÁUTICOS


Fotos: http://www.pelotasconvention.com.br/

BELAS PAISAGENS





CALÇADÃO E CENTRO DE COMPRAS






Fotos: Manu

NOITES RECHEADAS DE ATRAÇÕES E BARES


Fotos: http://www.pelotasconvention.com.br/ e flick
E UM INCRÍVEL NASCER DO SOL...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A Cidade de Pelotas Apogeu e Crise (Parte II)

Continuação...
Pois igualmente era o Rio Grande, até então, uma região conflagrada, "disputadíssima" por Espanha e Portugal. Apenas nesse final de século XVIII, coincidentemente no mesmo ano em que a seca dizimou o rebanho cearense, assinou-se o Tratado de Santo Ildefonso (1777); a partir daí, a pacificação entre as duas metrópoles permitiu que se trabalhasse, pela primeira vez, com certa tranquilidade e sossego nos latifúndios rio-grandenses.
Em 1779, com visão empresarial, José Pinto Martins, vindo do Ceará, estabeleceu às margens do arroio Pelotas a nossa primeira fábrica de salgar carnes, utilizando um processo diferente, mas semelhante, ao da carne-de-sol ou carne-do-sertão, que aqui chamamos charque de vento.

Essas forquilhas recebem varões transversais destinados a estender a carne seca no tempo das charqueadas. Ao lado desses secadouros existe o edifício onde se salga a carne e onde é construído o reservatório, denominado de tanque". Fonte: http://www.charqueadasaojoao.com.br/historia.htm
Sendo o charque o principal alimento dos escravos, e sendo o escravismo o sistema dominante no Brasil, como em outras partes do mundo, não é difícil imaginar a repercussão econômica desse empreendimento.
Aos poucos, porém e à medida que os negócios foram prosperando, todos começaram a perceber que era conveniente edificar residências urbanas num lugar menos distante dos seus casarões rurais. Desde 1812 havia se estabelecido um povoado, com sua igrejinha e algumas casas esparsas, nesse lado de cá do São Gonçalo, mais precisamente entre as atuais avenida Bento Gonçalves e rua General Neto.
Quase simultaneamente à instalação da primeira Câmara administrativa e da primeira escola pública, e exatamente num terreno entre ambas, construiu-se um teatro, que hoje é o mais antigo do Brasil em funcionamento.

Em 1865, logo no ínicio da Guerra do Paraguai, escrevia o príncipe consorte Gastão d'Orleans, o Conde d'Eu:




"Depois de ter percorrido por duas vezes em toda a sua largura a Província do Rio Grande do Sul, depois de ter estado em suas pretensas vilas e cidades, Pelotas aparece aos olhos cansados do viajante como uma bela e próspera cidade. As suas ruas largas e bem alinhadas, as carruagens que as percorrem (fenômeno único na Província), sobretudo os seus edifícios, quase todos de mais de um andar, com suas elegantes fachadas, dão idéia de uma população opulenta. De fato, é Pelotas a cidade predileta do que eu chamarei a aristocracia rio-grandense..."

Foto: http://picasaweb.google.com/lh/photo/flmdIR3PQyWcsG8-HmPCgg

Durante a chamada República Velha (1890-1930) haverá uma reorientação geográfica dos elementos produtivos do já então Estado do Rio Grande do Sul. A economia gaúcha, de eminentemente pecuária e baseada na exportação de charque e couros, passará a uma economia eminentemente policultora e com ênfase no mercado local.
Neste momento Pelotas já não será o núcleo quase exclusivo da industrialização de produtos pecuários que havia sido no século XIX. Surgirão os frigoríficos e o charque sofrerá uma grande queda de produtividade.
Pelotas vai se dedicar a outras frentes econômicas, sobretudo à cultura do arroz e ao cultivo de frutas de clima temperado, sobretudo o pêssego.
Fonte: Este texto são partes da belíssima introdução feita por Mário Osório Magalhães no Livro Oficial do Centenário Esporte Clube Pelotas. Para conhecer esta obra em sua plenitude, adquira este magnífico trabalho na Loja do Esporte Clube Pelotas.