quarta-feira, 23 de setembro de 2009

EXUPÉRY EM PELOTAS

Ontem pela tarde, ao passar defronte à Livraria Mundial, ali na Rua XV de novembro, não resisti àquela vitrine recheada de livros, parei por uns minutinhos para contemplar todo aquele tesouro.

Entre muitos títulos interessantes estava um livro de Antoine Saint Exupéry. Exupéry, aquele do livro " O Pequeno Príncipe". Quem não leu o livro, com certeza conhece parte dele ou algumas frases que se tornaram famosas como: "Tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas..."

Pois bem, estava eu hoje, pesquisando algum texto para postar quando encontro na obra "Pelotas Memória", de Nelson Nobre, o seguinte artigo: EXUPÉRY EM PELOTAS.

Exupéry, esteve em Pelotas!


E segundo Nelson Nobre, não foi apenas por uma vez, mas por diversas oportunidades...

Francês, piloto e escritor, nasceu em 1900, na cidade de Lyon. Aos 21 anos começou a trabalhar como piloto civil e aos 26 já fazia parte do grupo de pilotos pioneiros do correio aéreo entre Europa, África e América Latina.

Em um domingo de fevereiro de 1935, Exupéry chega a Pelotas pilotando um Breguet 393, denominado "Gaivota", sendo que depois, o piloto-escritor durante muito tempo cruzou os céus latinoamericanos, detendo-se em Pelotas por diversas vezes. Costumava dizer: "Antes de escrever é preciso viver".

Em 31 de julho de 1944, em uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy, Exupéry foi abatido por um caça alemão. Os restos do avião nunca foram encontrados e ele foi dado como desaparecido em ação...

Parte do texto do livro "O Pequeno Princípe":

"Tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas...Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, pois cada pessoa é única, e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito; mas não há os que não levam nada. Há os que deixam muito; mas não há os que não deixam nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente que duas almas não se encontram ao acaso."

Principais Obras

O aviador (1926);

Correio do Sul (1928);

Vôo Noturno (1931);

Terra de Homens (1939);

Piloto de Guerra (1942);

O Pequeno Príncipe;

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