domingo, 22 de março de 2009

Algumas fotos históricas

RUA MARECHAL FLORIANO

ESTAÇÃO DA VIAÇÃO FÉRREA

SOCIEDADE BENEFICÊNCIA PORTUGUESA


PRAÇA DOM PEDRO II

Estas fotos datam do ano de 1900 e foram extraídas do site: http://www2.cefetrs.tche.br/tro/fotospel.htm

sábado, 14 de março de 2009

Freguesia de São Francisco de Paula


O nome inicial de Pelotas foi "Freguesia de São Francisco de Paula" (07 de julho de 1812), cuja fundação se deve ao Padre Felício. Em 1832 foi elevada à categoria de Vila. Em 1835 passou a ser cidade, já com o nome de Pelotas, denominação dada às embarcações de varas de corticeiras, forradas de couro, usadas na travessia de rios da região, naquela época.


A riqueza das charqueadas trouxe arquitetos famosos da europa para a construção de casarões, palacetes e monumentos, formando um conjunto arquitetônico único, nos estilos neoclássico, renascentista, açoriano, colonial e art-noveau.

Situada às margens do Canal São Gonçalo, que liga as Lagoas dos patos e Mirim e, distante 60 km do superporto de Rio Grande, Pelotas possui um relevo que inclui planícies, serras e coxilhas, cuja maior altitude alcança 300 metros.
Texto: Miriam Inchauspe Portugal

domingo, 8 de março de 2009

Dia Internacional das Mulheres!

História

8 DE MARÇO É DA MULHER

As mulheres do Século XVIII eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais.

O Dia Internacional da Mulher, 8 de março, está intimamente ligado aos movimentos feministas que buscavam mais dignidade para as mulheres e sociedades mais justas e igualitárias.

É a partir da Revolução Industrial, em 1789, que estas reivindicações tomam maior vulto com a exigência de melhores condições de trabalho, acesso à cultura e igualdade entre os sexos.

As operárias desta época eram submetidas à um sistema desumano de trabalho, com jornadas de 12 horas diárias, espancamentos e ameaças sexuais. Dentro deste contexto, 129 tecelãs da fábrica de tecidos Cotton, de Nova Iorque, decidiram paralisar seus trabalhos, reivindicando o direito à jornada de 10 horas.

Era 8 de março de 1857, data da primeira greve norte-americana conduzida somente por mulheres. A polícia reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugiassem-se dentro da fábrica.

Os donos da empresa, junto com os policiais, trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada na Dinamarca, foi proposto que o dia 8 de março fosse declarado Dia Internacional da Mulher em homenagem às operárias de Nova Iorque. A partir de então esta data começou a ser comemorada no mundo inteiro como homenagem as mulheres.

Fonte: http://www.arteducacao.pro.br/homenagem/mulher.htm

Para todas as mulheres, um feliz dia da mulher!

Destacamos aqui algumas das muitas mulheres pelotenses que fizeram e fazem história em diversas áreas, como na política e nas artes:

MIRIAM MARRONI - VEREADORA



GLÓRIA MENEZES - ATRIZ


YOLANDA PEREIRA - 1ª MISS UNIVERSO BRASILEIRA


CARMEM SILVA - ATRIZ

terça-feira, 3 de março de 2009

Origem e tradição das doceiras em Pelotas

Pelotas herdou a tradição doceira de Portugal. Das cozinhas dos conventos surgiram os ovos moles que deram origem a tantos outros doces e que, até hoje, estão presentes nos mais variados doces que aqui se produz. Em aveiro, região de origem dos ovos moles, eles podem ser encontrados em barriquinhas de madeira decoradas ou revestidas de hóstia, imitando formas marinhas. De outras regiões de Portugal ainda temos o pão-de-ló de Ovar, da Murtosa ou de Serradelo, os pastéis de Águeda, os beijinhos de Sever, as barquinhas do Vouga e o arroz doce de Ilhavo, entre outros.
E aqui chegando os imigrantes, portugueses tinham em sua bagagem diversas receitas trazidas de sua região de origem. Sendo escassa a produção de açúcar no Rio Grande do Sul, fazia-se necessário a importação dos Estados do rio de janeiro, Bahia, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo.
Chegando pelo porto de Rio Grande, a maior parte do carregamento vinha para Pelotas. Naquela época (século XIX) já havia grande produção de frutas como a laranja, o pêssego, o marmelo e a bergamota, passando as compotas a fazer parte das mesas das famílias portuguesas aqui residentes. As poucos foram introduzidos os doces cristalizados, as passas e os doces em massa, feitos em tachos por pretas velhas e vendidos nas ruas.
Com o crescimento econômico (1870), as festas, frequentes em Pelotas ganharam o requinte dos doces típicos portugueses, como camafeus, bem-casados, fios de ovos, fatias de Braga, ninhos e pastéis de Santa Clara, levando os convidados ao deleite.
Logo, este prestígio foi rompendo fronteiras e os doces levados para fora do Município e do estado nas festas mais importantes do centro do país. Parte dessa história sobrevive graças à dedicação de doceiras que se mantém fiéis ás receitas dos antepassados portugueses.
Fonte: Jornal da Noite de Pelotas- Ano III.

domingo, 1 de março de 2009

MUSEU DA BARONESA





O Solar da Baronesa foi construído em 1863, na mesma época em que Pelotas viveu o apogeu das charqueadas. Baseada em trabalho escravo, a indústria do charque se desenvolveu às margens do Arroio Pelotas e do Canal São Gonçalo, tornando a cidade importante para a economia do Rio Grande do Sul. As famílias dos senhores do charque desfrutaram da riqueza que a indústria proporcionou, vivendo em luxuosos casarões e investindo na modernização da cidade.

Os filhos dos charqueadores, influenciados pela cultura européia, estudaram e difundiram a ciência, as artes e as letras. Foi nessa época que Pelotas atingiu também o apogeu cultural, representado pela urbanização e arquitetura da cidade, eventos e doces artesanais.

Annibal e e Amélia Hartley Antunes Maciel, Barões dos Três Serros, estabeleceram-se na Chácara da Baronesa após seu casamento em 1864, sendo a primeira das três gerações a habitar a casa.

O Barão pecuarista, recebeu seu título do Imperador Dom Pedro II, em reconhecimento à sua participação no ato que emancipou os escravos de Pelotas em 1884. A Baronesa era carioca, e costumava passar os invernos com sua família no Rio de Janeiro, para onde todos os membros se transferiram aos poucos após a morte do Barão.

Amélia Annibal Hartley Antunes Maciel, filha dos barões, permaneceu na casa com sua família e a última moradora do solar foi sua filha Déa Antunes Maciel, neta dos barões. Em 1979, a casa foi entregue pela família à cidade de Pelotas.

Após a restauração do parque e do solar, o Museu foi inaugurado em 25 de abril de 1982 e, em 1985, foi tombado como patrimônio histórico municipal.

Fonte: Prefeitura Municipal de Pelotas.

Fotos: internet.