Segundo a obra "Pelotas Memória" do saudoso Nelson Nobre Magalhães, era comum, há 92 anos passados, pelas ruas de Pelotas se ver leiteiros com vacas cabresteadas, oferecendo leite tirado à frente do freguês.
Ao lado da Capela da Luz, existiu um cemitério subterrâneo. O mesmo era guarnecido com tampas de ferro, sendo obstruído com a edificação do templo.
Bem onde hoje está o chafariz na Praça Cel. Pedro Osório, existiu o PELOURINHO, onde os delinquentes e criminosos, eram amarrados e ante os olhos do público recebiam castigo através de açoites. Este local, até 1873 teve este fim.
"Amor a Deus", foi o primeiro centro espírita "filosófico-religioso", fundado em Pelotas na data de 18 de setembro de 1897.
A maior enchente que se tem notícias, aconteceu em 1828. As águas subiram tanto, que atingiram a descida do "Juca Afonso", rua Gonçalves Chaves esquina Sete de Abril (D. Pedro II). Esse flagelo durou quase 1 ano.
Em 20 de outubro de 1920, a cidade parou para ver o primeiro bonde cruzar as ruas de Pelotas. Cinco bondes a partir daquela data, transportavam os pelotenses.
Fonte: Pelotas Memória, Nelson Nobre Magalhães
3 comentários:
Muito boa a lembrança, mas discordo quanto à enchente. As testemunhas oculares da Grande Enchente de 1941 relatam um quadro muito mais aterrador. Procure alguma e verás.
A Enchente de 1941, pelo que ouvi de testemunhas do fato, foi extremamente mais danosa porque envolveu áreas de grande concentração populacional e nenhuma infra-estrutura habitacional. Observe que, logo depois do fim da II Guerra, como Pelotas vai ver surgir uma série de bairros "operários". Em 1953, por exemplo, vai ser criado o Departamento Municipal de Habitação Popular.
Algumas das minhas pesquisas realcionadas ao fato: http://capaodoleaohistoriaecultura.blogspot.com/2008/01/comendador-henrique-lora.html e http://capaodoleaohistoriaecultura.blogspot.com/2008/04/bairro-jardim-amrica-parte-iv.html
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